Word of the Day

Wednesday, December 18, 2013

Méně státu, více občanům

That means Less of a state (that is, a smaller state) or to the state (that is, paying less taxes), more to the citizens, in Czech. I don't know whether I should interpret státu as dative (to the state), on a par with občanům, or as genitive (of the state). Maybe that was precisely their intention, to keep it ambiguous.

Sunday, December 15, 2013

Deformed Latin

I'm reading a Slovak book that keeps using a "Latin" expression that makes no sense: Septem Incturam Elementa tua cogitationes", which the author translates into Slovak as Spoj sedem elementov tvojimi myšlienkami, in English: Join seven elements with your thoughts. I have no idea how the author came to that rendition in Latin. I even thought that he might have used Google Translate, but when I wrote those exact Slovak words, I got something different. Using the author's words, a possible phrasing in Latin could be Iungi septem elementa tuis cogitationibus. Even the Slovak is not standard, as it should be svojimi, not tvojimi. As this is a Kindle single, some authors may not feel it is important to have their work proofread. One of the many mistakes I just came upon is nemecký cisári instead of nemeckí cisári (German emperors). Nemecký should only be used before masculine nouns in the nominative singular.

Wednesday, October 16, 2013

To be after in Czech

In Czech there is an expression mít/být po něčem, literally to have/be after something, which means you have done the stated thing, that you have gotten it over with. A couple of examples: Jsem po operaci, literally: I am after the/a/my operation, meaning I have undergone my operation/surgery, and Jsem po obědě, literally: I am after lunch, meaning I have (just) had lunch. The funny thing is that Czechs unknowingly translate it literally when speaking other languages, like a Czech student of English I have and my wife in Portuguese. I concur it is a very handy expression, but it is not entrenched in other languages, unfortunately. The problem also with to be after in English is that it sometimes could be construed as to go after, to want, to be desperate for something. In other words, if a Czech says they are after lunch, the listener could think they are hungry.

Saturday, October 12, 2013

Rugby, rúgbi, râguebi

Apesar de eu ser brasileiro, dos dois aportuguesamentos propostos (rúgbi e râguebi), prefiro o segundo ao primeiro, apesar de este ser o preferido no Brasil e registrado em dicionários brasileiros e o segundo ser a preferência entre portugueses e dicionários publicados em Portugal, já que é o segundo que corresponde mais à minha pronúncia, que seria algo como râgbi, talvez um pouco viciada pelo contato com o original. Vê-se que quem criou rúgbi se deixou levar mais pela escrita do que pela pronúncia, substituindo o y do original pelo nosso i e dando-lhe um acento por ser palavra paroxítona terminada em i, como cáqui e híndi, já quem inventou râguebi levou mais em consideração a pronúncia que tem no original e na boca de muitos falantes de português, independentemente da região ou do país de onde sejam.

É interessante notar que nem a Confederação Brasileira de Rugby nem a Associação Portuguesa de Rugby usam nenhum dos aportuguesamentos apontados. No entanto, este jornal português usa râguebi 1500 vezes, rugby 153 vezes e rúgbi nenhuma vez, já neste jornal brasileiro râguebi não aparece nenhuma vez, rúgbi 571 vezes e rugby 181 vezes.

Monday, September 9, 2013

Fun Math to Deal with Inflections Using Matrices

For understanding the Basque diskidazue, we begin by sorting five parameters expressed in the conjugated form.  They are tense, number of arguments (see note 1 below), the person and the number of the accusative noun, those for the dative noun, those for the nominative noun (may have to check if the subject is nominative as well as ergative or absolutive).

These five parameters are expressed in four apparent morphemes.  We are looking into the product of a 5-dimensinal vector times a 5×4 matrix.

$$\begin{pmatrix}tense & arg. & acc. & dat. & nom \end{pmatrix}
multiplied by
 \begin{pmatrix}
        f() & 1 & 0 & g() \\
        1 & 1 & 0 & g() \\
        1 & 1 & 0 & g() \\
        1 & 1 & 0 & g() \\
        1 & 0 & 1 & 0 \\
        \end{pmatrix}
$$
Using the above formula to analyze diskidazue, we get:

$$\begin{pmatrix}pres. & \underline{11}^1 & 3pl & 1sg & 2pl \end{pmatrix}
    \begin{pmatrix}
        1 & 0 & 0 & 0 \\
        1 & 0 & 0 & 0 \\
        person() & number() & 0 & 0 \\
        0 & 0 & person() & 0 \\
        0 & 0 & 0 & 1 \\
        \end{pmatrix}
= \begin{pmatrix}di & ski & da & zue \end{pmatrix}$$

for which

1. binary expressions for arguments structures
$\left\{\begin{aligned} \underline{0}&=\text{none other than nominative}\\
                         \underline{1}&=\text{+ accusative}\\
                         \underline{10}&=\text{+ dative}\\
                         \underline{11}&=\text{+ dative + accusative}\\
\end{aligned} \right. $

Thursday, August 1, 2013

Nomes de botões de computador

Não consegui descobrir de que ano é este episódio da TV Pirata, mas deve ser início da década de 80. Interessante observar que naquela época se usavam mais nomes em português, como é o caso de controle em vez de control, elimina em vez de delete e envia em vez de enter, como julgo serem as correspondências (mais ou menos do minuto 10:48 ao minuto 13:50).

Wednesday, July 24, 2013

Czech, Slovene and Portuguese relative constructions

In colloquial Czech, an invariable co is sometimes used instead of proper který, which must agree with its antecedent in gender, number and case.

Kniha, kterou jsme koupili, je červená.
Literally: The book (which) we (have) bought is red.
Kniha, co jsme ji koupili, je červená.
Literally: *The book what we it (have) bought is red. 

It turns out the structure of the second sentence is standard in Slovene, which usually only uses the cognate of který, kateri and variations, after prepositions:

Knjiga, ki jo smo kupili, je rdeča.
Literally: *The book which it we (have) bought is red.

After prepositions, the same construction coincides in both languages:

Počítač, se kterým pracuju, je nový.
Računalnik, s katerim delam, je nov.
The computer with which I work is new.

But in colloquial Czech, this is also possible, I don't know about Slovene:

Počítac, co pracuju s ním, je nový.
Literally: *The computer what I work with it is new. 

The funny thing is that in nonstandard Brazilian Portuguese there is the same thing:

O computador que eu trabalho com ele é novo, with the same meaning as above.

Monday, July 8, 2013

Wander car

Wander car é o nome de um estabelecimento com estacionamento, lava rápido (que aparece grafado com hífen no Aulete digital) e trailler (sic) em vez de trailer. Eu não teria nada contra o aportuguesamento trêiler, que, porém, não encontro registrado em nenhum dicionário. Vejo que trêiler não agrada só a mim. Imagino que a intenção do estabelecimento era escrever wonder car, de wonder, maravilha, assombro, não wander, perambular, vagar, assim dando a ideia de que fazem maravilhas com os veículos que lhes são confiados.

Sunday, June 30, 2013

Chegar

Já havia algum tempo que não ouvia. Não sei qual a extensão deste uso no País, mas pelo menos em áreas do interior paulista, ouvem-se frases como Vamos chegar? = Vamos entrar?/Quer entrar? e Já vou chegar. = Estou indo embora./Tenho que ir para casa.

Wednesday, June 26, 2013

Gratuíto

Acabei de ver um local que promete algo gratuíto (sic). Interessante essa grafia, que espelha a pronúncia não-padrão de gratuito, com ditongo, como em muito, de quem escreveu. A pessoa, consciente de que os hiatos devem ser acentuados (baú, Jaú, caído, etc.), acentuou gratuito. Cometeu um erro baseado em sólidas regras de acentuação gráfica. A mesma pessoa, e não só ela, também deve dizer fluído (sic, o substantivo), fortuíto (sic), circuíto (sic), palavras que corretamente teriam ditongo, mas que cada vez mais brasileiros pronunciam com hiato. Mas até agora nunca ouvi intuíto, só intuito, será que alguém comete essa silabada?

Monday, June 17, 2013

Bar do No

Há um bar na minha cidade chamado Bar do No, sem acento nenhum. Não sei se é nô ou nó. Por ser monossílabo tônico, deveria ser acentuado, ou com acento agudo, indicando vogal aberta, ou com acento circunflexo, indicando vogal fechada. Não há indicação e, portanto, não há como saber. Imagino que seja nô, talvez redução de algum nome como Norberto ou Norival. Será que devo começar a frequentar o bar para saber como os fregueses dizem o nome do proprietário?

Wednesday, May 22, 2013

Greek letters outside Greece

I wonder how many Czechs walking by a Greek store actually know how to read the ΛΟΥΚΆΝΙΚΟ they see on a menu board. Wouldn't it better to write it in the Latin alphabet, something like lukániko, which works for Czechs (and not only) and reflects the word's pronunciation, so that pedestrians at least know what is being advertised?

Wednesday, May 15, 2013

Prothetic v in Czech

I wonder if the prothetic v found in common Czech before words starting with an o: oko - voko (eye), okno - vokno (window), on - von (he), etc., has a historic relationship with the v before i found in Ukrainian words such as in вікнo (vikno - window) and він (vin - he). It is interesting to note the v in Ukrainian appears in this case only before an i, but not before an o, as in the word oко (oko - eye).

Wednesday, May 1, 2013

Stryná and svák(o)

Funny thing that Slovaks have a separate word for your uncle's wife (stryná) and one for your aunt's husband (svák or sváko), something that Czechs don't have.

Friday, April 26, 2013

Lassear

Cuidado com o Google na hora de escrever lassear: v. (a1958) t.d. e pron. fazer ficar ou ficar lasso, frouxo; afrouxar(-se), desapertar(-se)   ¤ gram a respeito da conj. deste verbo, ver -ear ¤ etim lasso + -ear (Houaiss 2009)

Ao contrário do que nos sugere, lassear escreve-se com dois ss, não com c, como eu mesmo pensava.


Tuesday, April 16, 2013

Maloca

Quantos significados tem a palavra maloca! Vai de habitação para peixes passando por bois e malfeitores!

http://aulete.uol.com.br/maloca
1. Habitação indígena coberta por folhas secas, que serve de morada para diversas famílias
2. P.ext. Conjunto dessas habitações; ALDEIA
3. Fig. Casa muito pobre; CHOUPANA
4. P.ext. Casa, lar
5. S.E. S Esconderijo de criminosos ou de mercadorias roubadas ou contrabandeadas; VALHACOUTO
6. N.E. Gado que os vaqueiros ajuntam e conduzem para os currais, por ocasião das vaquejadas
7. N.E. Grupo de gente que não inspira confiança; MALTA; SÚCIA
8. S Grupo de malfeitores, salteadores; BANDO; CORJA; QUADRILHA
9. PA Cardume de peixes
10. AL Abrigo na praia
[F.: Posv. do cast. maloca. Hom./Par.: maloca (fl. de malocar)]

Eu só conhecia as acepções de 1 a 4.

Saturday, April 13, 2013

Tell on and povedať na

The Slovak verb povedať, followed by the preposition na plus accusative, interestingly has the same form and usage as the phrasal verb  tell on somebody. Here are a couple of examples that could be easily rendered in English: Zlodej na zlodeja nepovie (proverb) - A thief doesn't tell on another thief (somewhat close to English birds of a feather flock together). Marka to urobila a povedala na mňa. - Marka did it and told on me (or maybe better: blamed it on me.) Ja som nepovedal na nikoho. - I didn't tell on anyone.

Sunday, March 24, 2013

Pronúncia de vinagrete

Acabei de descobrir que o dicionário Houaiss 2009, brasileiro, assim como o português Priberam, indicam que o e tônico de vinagrete é fechado, que rima com lembrete. Nunca ouvi essa pronúncia no estado de São Paulo, Brasil. Se alguém que me lê já ouviu com e fechado, peço que deixe um comentário e que diga de onde é/onde ouviu essa prolação.

Friday, February 22, 2013

Playing



There are three main ways to translate to play in Portuguese: tocar (a musical instrument), jogar (a sport or something defined by rules) and brincar (no established rules, simple plain fun). I can’t find this trichotomy in any other language. The only language I am familiar with that distinguishes between brincar and jogar is Swedish (leka for the former, spela for the latter), but spela also means tocar. Some languages have one verb for brincar and jogar and another for tocar, such as Italian giocare x suonare, Spanish jugar x tocar, whereas others have only one for the three, such as German spielen. Other languages may have different constructions, such as Czech hrát + accusative (jogar), hrát si (brincar), hrát na + accusative (tocar), Romanian a se juca (brincar), a juca (jogar), and a cânta la (tocar). A cânta without la means to sing, cf. Portuguese/Spanish/Catalan cantar, Italian cantare, French chanter. In English there is the cognate to chant.

Different languages and countries deal with the verb jogar in different ways. In Spain, Italy and France they use jugar, giocare and jouer, respectively, followed by the preposition a (in French à):  jugar al fútbol, giocare al calcio, jouer au football. But in most of Latin America (except in the River Plate area, where they follow Spain in this regard), jogar is simply followed by a  noun: jugar fútbol/futbol. In French jouer can also be followed by the preposition de, but in this case it means tocar: jouer du piano, jouer de la guitare.


Friday, February 8, 2013

Plazma and other ma words in Czech and Slovak

The Czech word plazma, unlike neuters words of Greek descent such as téma (theme) and drama, is feminine when its is related to blood plasma, but neuter when it refers to gas. This is how the same word, téma, is declined in Czech, where it is neuter, and Slovak, where it is feminine:

Declension of téma in Czech:
Singular
nom./acc./voc. téma
gen./dat./loc. tématu

instr. tématem
loc. tématu

Plural
nom/acc./voc. témata
gen. témat
dat. tématům
instr. tématy
loc. tématech

Declension of téma in Slovak:
Singular
nom. téma
gen. témy
dat./loc. téme
acc. tému
instr. témou

Plural
nom./acc. témy
gen. tém
dat. témam
instr. témami
loc. témach

Minhocultura


Vi outro dia a palavra minhocultura. Surpreendeu-me a sua formação, que não é nada transparente. Trata-se da criação de minhocas. Um pouco mais fácil de entender seria minhococultura, que também aparece na Internet, ainda que menos, a par de bovinocultura, ciprinocultura (criação de carpas), equinocultura, hemocultura, hidrocultura, monocultura, ovinocultura, radiocultura e suinocultura, que aparecem no Houaiss. Rigorosamente falando, só os termos gregos deveriam terminar em o, e os latinos em i, do genitivo latino da segunda declinação em i ou da terceira em is, o que nos daria bovicultura, equicultura, ovicultura e suicultura, mas as coisas não tomaram esse rumo. Esse mesmo raciocínio poderia levar-nos a criar vermicultura, termo não atestado, que poderia englobar a criação de minhocas.
 
Aqui se fala em haplologia, que nos deu embalsamento, por exemplo, a par dos mais lídimos embalsamamento e embalsamação, de embalsamar + mento/ção. Ao contrário do que diz a resposta, não encontro minho(co)cultura no Houaiss; deve tratar-se de versões diferentes, a minha é de 2009. O Aulete digital registra só minhocultura e o Priberam tanto minhocultura quanto minhococultura. É estranho que o Aulete, que é brasileiro, diga que é brasileirismo e o Priberam, que é português, não afirme a mesma coisa.

Tuesday, February 5, 2013

Bilingual dictionaries

I always tell people to beware of bilingual dictionaries. One of the many reasons why: by looking up the Hungarian word vél in this dictionary, one finds as its first translation trow, which is a fine English word, but one almost nobody knows for its 'archaicness'. Here is its definition in English. A Hungarian might as well use trow speaking English under the impression it is an everyday English word, and all he would get is puzzled looks from regular English speakers.

Thursday, January 31, 2013

Kámo

The unusual Czech vocative of kámoš (pal, buddy, friend), kámo, reminds me of Greek declension. It is in Greek where the vocative loses the s (in the case of Czech, š, pronounced sh, close enough) of the nominative. A few Greek examples are patéras, vocative patéra, father; and psarás, vocative psará, fisherman. I wonder why kámo and not the more regular kámoši is used in the vocative. A tip of the hat to Romance languages?

Tuesday, January 29, 2013

Acalmante

Minha mulher, que é tcheca, outro dia disse uma coisa que me chamou a atenção (todos os dias ela diz coisas que me chamam a atenção, mas esta em especial): que eu deveria tomar um acalmante. Não é que a criação dela faz sentido? Se estudante é aquele que estuda, se falante é aquele que fala, se comerciante é aquele que comercia, se estimulante é aquilo que estimula, logo acalmante é aquilo que acalma. Por que terá surgido calmante e não acalmante? O dicionário Aulete diz que calmante se formou do verbo calmar, que significa o mesmo que acalmar.

Segundo o meu Dicionário etimológico da língua portuguesa, acalmar formou-se no século XV e calmar, no século XVI. O Houaiss é mais preciso e diz que calmar surgiu em 1513.

Wednesday, January 23, 2013

Grupos

Há uma característica que existe em português (e espanhol) que não existe em muitas línguas que reside no fato de se poder formar o plural de nomes de parentesco a partir do masculino para abarcar ambos os sexos. Se em português digo irmãos, isso pode compreender homens e mulheres, mas também só homens, dependendo do caso. O mesmo se diz sobre primos, tios, sogros, pais, etc. Já várias outras línguas não têm esse recurso: se em inglês digo brothers, só me refiro aos homens, se digo uncles, também só aos homens. No primeiro caso, é possível recorrer ao termo não cognato de brothers siblings, no segundo se teria que dizer uncles and aunts. Já cousins em inglês pode incorporar homens e mulheres por a palavra cousin ser masculina ou feminina.

Avôs/avós em português é um caso à parte, já que, quando dizemos os avôs, referimo-nos a dois homens, possivelmente ao avô paterno e ao materno. Para falar de duas mulheres, dizemos as avós, e em referência ao casal, excepcionalmente usamos o plural do substantivo feminino acompanhado do artigo masculino e adjetivos masculinos, quando os há: os avós.

Thursday, January 17, 2013

Bibliopola, bibliopole

I learned the Portuguese word bibliopola, which is a book dealer. Hitting the dictionaries, I also struck on bibliopola in Spanish and Italian. Bibliopole is English and French.

The Spanish dictionary calls it poco usado (little used), the Italian lett. rar. (literary rare), the French lit. peu usité (litterary, little used). The Portuguese and the English dictionary say nothing about its popularity, but you and I know it is an obscure word. The curious thing is that the English dictionary is the only one that says it is a dealer in rare books. No other dictionary states the same.

Βιβλιόπολις (pronounced vivliópolis) is still used in Modern Greek.

Tuesday, January 15, 2013

Boy, girl, man, woman

But in no language are the words for “girl” and “woman” derived from those for “boy” and “man.”

Portuguese: menino - menina, garoto - garota, cachopo - cachopa, rapaz - rapariga - moço - moça
Spanish: niño - niña, nene - nena, chico - chica, muchacho - muchacha, chavo - chava, chaval - chavala, rapaz - rapaza, mozo - moza
Italian: bimbo - bimba, bambino - bambina, monello - monella, fanciullo - fanciulla, ragazzo - ragazza...
Catalan: xiquet - xiqueta, xicot - xicota, al·lot - al·lota, noi - noia, nen - nena
Latin: puellus - puella
Czech: holec/hoch - holka

Tuesday, January 1, 2013

Hesterno

Today I discovered the Portuguese word hesterno, related to English hestern(al), both from Latin hesternus, meaning yesterday's, from Latin heri (yesterday, cf. Spanish ayer, Romanian/Italian ieri, French hier, Catalan ahir). Other languages have easier ways to form adjectives out of time nouns, such as Czech dnešní (from dnes, today), but also letošní (from letos, this year), loňský (from loni, last year), včerejší (from včera, yesterday), and zítřejší (from zítra, tomorrow). English yesterday's, today's, tomorrow's, this/next/last week's/month's/year's, German morgig (from morgen, tomorrow), gestrig (from gestern, yesterday), heutig (from heute, today), Hungarian mai (from ma, today), tegnapi (from tegnap, yesterday), and holnapi (from holnap, tomorrow) are the most straightforward. Romance languages usually resort to a noun + de/di + time expression, as in jornal de hoje (Portuguese), diario de hoy (Spanish), giornale di oggi (Italian), journal d'aujourd'hui (French), jurnal de azi (Romanian), all meaning today's newspaper.