Word of the Day
beatitude | |
Definition: | Supreme blessedness or happiness. |
Synonyms: | blessedness, beatification |
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Monday, March 30, 2009
Ao norte de
Acho que desta vez Saramago se equivocou: Lá de longe em longe o dia amanhece diferente. Que o digam os índios da reserva indígena da Raposa do Sol no Estado de Roraima, ao norte do Brasil, a quem o Supremo Tribunal Federal acaba de reconhecer e confirmar definitivamente o seu direito à plena posse e ao uso pleno dos mil quilómetros quadrados de superfície da reserva. Ao norte do Brasil dá-me a sensação de que Roraima não fica no Brasil, o que se sabe que não é verdade. Poder-se-ia dizer que a Guiana fica ao norte do Brasil. Teria sido melhor escrever no norte do Brasil, na minha opinião.
Sunday, March 29, 2009
Hematochezia
Japanese 血便 (ketsuben), literally bloody stool, also 下血 (kegetsu), literally bloody descent, led me to the English hematochezia, which I didn't know. It's funny that kanji is much more transparent than European words, which are many times derived from Greek. Hematochezia is composed of hemato (blood) + chezia (from chezein, to defecate), thus meaning passage of bloody stools.
Saturday, March 28, 2009
Fame and Czech fáma
He might have gone for infamous (could this have been what he was groping for?) since for the Romans, as for us, fame meant that you were being spoken about.
So Czech fáma, meaning rumor, hearsay, comes from Latin fama. I'd never thought about that.
So Czech fáma, meaning rumor, hearsay, comes from Latin fama. I'd never thought about that.
Friday, March 27, 2009
Reja
O grande Saramago ensinou-me mais uma: "que desde a primeira hora contagia qualquer intento de organização colectiva que não se reja por princípios claros de honestidade intelectual e de respeito mútuo". Quando li o seu texto de hoje e encontrei reja (do verbo reger, como se desprende do contexto), imaginei que ele se tivesse equivocado. Eu nunca precisei conjugar esse verbo nem na primeira pessoa do presente do indicativo nem no subjuntivo, mas se precisasse, talvez optasse por rija, que está errado. Conjuga-se de fato eu rejo (rêjo), tu reges (réges), ele rege (rége), nós regemos, vós regeis, eles regem (régem), e como o subjuntivo presente é derivado da primeira pessoa do singular do presente do indicativo, temos: que eu reja (rêja), que tu rejas (rêjas), que ele reja (rêja), que nós rejamos, que vós rejais, que eles rejam (rêjam). Pensando bem, reger é como eleger, que na primeira pessoa tem elejo, o que não me parece muito comum, mas é assim, então o meu possível erro seria fruto de bobeira mesmo.
Explicação: as formas verbais em parênteses referem-se ao timbre aberto ou fechado do e.
Explicação: as formas verbais em parênteses referem-se ao timbre aberto ou fechado do e.
Thursday, March 26, 2009
Muniche
Para quem não sabe, Muniche é uma importante cidade do sul da Alemanha, na Baviera (nome tradicional em português, e não Bavária, como dizem alguns, ou influenciados pela cerveja ou pela forma inglesa). Pelo menos isso é o que diz o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, em que se lê: Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Jutland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim, Zürich, por Zurique, etc.
Como parte dos textos encontrados antes da lista de palavras propriamente dita foi escrita por portugueses, imaginei que Muniche fosse uma forma própria de Portugal, mas não é o caso, como se vê aqui. Não sei a que se deve o malfadado Muniche, se é alguma convicção por parte dos acadêmicos de que deveria ser Muniche (por causa do étimo alemão ou talvez por influência inglesa: Munich), mas isso seria incoerente com o explicitado no mesmo parágrafo (quando estas sejam antigas e ainda vivas) ou se se trata de gralha, palavra que aprendi no Ciberdúvidas, que vivamente recomendo. O estranho é que Munique consta de páginas em português, mas a maioria dos casos devem-se desconsiderar por não entrarem neste contexto, mas há duas ou três páginas em que se vê claramente que se faz referência a essa cidade.
Como parte dos textos encontrados antes da lista de palavras propriamente dita foi escrita por portugueses, imaginei que Muniche fosse uma forma própria de Portugal, mas não é o caso, como se vê aqui. Não sei a que se deve o malfadado Muniche, se é alguma convicção por parte dos acadêmicos de que deveria ser Muniche (por causa do étimo alemão ou talvez por influência inglesa: Munich), mas isso seria incoerente com o explicitado no mesmo parágrafo (quando estas sejam antigas e ainda vivas) ou se se trata de gralha, palavra que aprendi no Ciberdúvidas, que vivamente recomendo. O estranho é que Munique consta de páginas em português, mas a maioria dos casos devem-se desconsiderar por não entrarem neste contexto, mas há duas ou três páginas em que se vê claramente que se faz referência a essa cidade.
Wednesday, March 25, 2009
Pillows
I realized something yesterday: Polish poduszka (pronounced podooshka) and Russian подушка (pronounced similarly to Polish) have the elements pod (under, below) and a form of ucho (pronounced ookhoh, kh as in Scottish loch)/ухо, meaning ear, thence under the ear, as that's where you lay a pillow. But the interesting thing is that French also has a similar concept, the word oreiller, related to oreille (ear). Who knows what other languages have come up with a similar name?
Tuesday, March 24, 2009
Engorfar
Ontem no consultório médico ouvi várias vezes, quase sempre da mesma pessoa, o tal verbo engorfar, que pelo contexto deduzi que se referisse a vomitar. Procurei engorfar no dicionário e nada encontrei. Como muita gente daqui comete rotacismo, ou seja, troca o l pelo r, imaginei que se tratasse de engolfar, que sim existe, mas significa outra coisa. Ocorreu-me que talvez no português padrão não houvesse aí o fonema en e que engorfar se tivesse formado por prótese, o que me levou a golfar, que se encaixa muito bem no contexto.
Saturday, March 21, 2009
Sugestionador
Ontem uma colega tradutora inventou o termo sugestionador para se referir a uma pessoa que ofereceu uma sugestão de tradução em português para certa palavra do texto que estava traduzindo. Para tal fim acrescentou o sufixo ador ao substantivo sugestão (do latim suggestio, suggestionis). O neologismo causou-me certa estranheza, pois até então acho que só havia visto -ador ou -idor apendidos a verbos, não a substantivos, da primeira e da terceira conjugação, respectivamente. Tivesse eu estado com espírito lexicogênico, teria escrito sugeridor (de sugerir, verbo, + idor). E não é que hoje descubro que tanto sugestionador quanto sugeridor estão dicionarizados, mas com significados diferentes?
Friday, March 20, 2009
Alto-falante e autoescola
No bairro onde trabalho há um lugar que conserta alto-falantes chamado Clínica do Falante, que apresenta alto-falante grafado de três formas: autofalantes, alto-falantes e auto-falantes. O pobre do dono não sabe se o aparelho fala alto ou se é um falante para autos. Ele põe uma plaquinha na rua que anuncia Conserto de falantes. Às vezes me ponho a imaginar que ele conserta pessoas que não falam muito bonito, uma espécie de fonoaudiólogo.
A questão da autoescola é a seguinte: o novo acordo diz que o prefixo auto, assim como os demais, se escreverá junto com a palavra, a menos que o prefixo termine com uma vogal idêntica à do elemento que o segue (anti-inflamatório), ou se houver h (anti-herói), que neste caso será hifenizado; se o segundo elemento começar com s ou r, este será dobrado por causa da pronúncia (minissaia, autorretrato). Mas eu sustento que auto em autoescola não é prefixo, já que não é uma escola por si própria (auto em grego significa por si próprio) e sim a palavra automóvel reduzida: auto(móvel) + escola. Tratando-se de palavras reduzidas, mormente adjetivos, como brasilo, de brasileiro; sino, de chinês; nipo, de japonês, emprega-se o hífen: brasilo-paraguaio, nipo-chinês, situação que não mudou após o acordo. De qualquer forma, não acho que isto terá sido considerado pela Academia Brasileira de Letras, mas uma resposta definitiva só terei quando estiver com o vocabulário oficial segundo a nova ortografia, que deve chegar dentro de uns três dias.
É curioso lembrar que automóvel é um híbrido (entre tantos), já que móvel é de étimo latino. A palavra é de origem inglesa ou francesa - automobile em qualquer uma dessas línguas. Em grego moderno diz-se αυτοκίνητο (lê-se aftoquínito). Se não percebeu, o quínito aí é o mesmo elemento que achamos em cinema, cinemática e cinestesia, tudo referente a movimento.
Em tempo: chegou hoje o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, onde aparece a grafia autoescola, sem nenhuma observação.
A questão da autoescola é a seguinte: o novo acordo diz que o prefixo auto, assim como os demais, se escreverá junto com a palavra, a menos que o prefixo termine com uma vogal idêntica à do elemento que o segue (anti-inflamatório), ou se houver h (anti-herói), que neste caso será hifenizado; se o segundo elemento começar com s ou r, este será dobrado por causa da pronúncia (minissaia, autorretrato). Mas eu sustento que auto em autoescola não é prefixo, já que não é uma escola por si própria (auto em grego significa por si próprio) e sim a palavra automóvel reduzida: auto(móvel) + escola. Tratando-se de palavras reduzidas, mormente adjetivos, como brasilo, de brasileiro; sino, de chinês; nipo, de japonês, emprega-se o hífen: brasilo-paraguaio, nipo-chinês, situação que não mudou após o acordo. De qualquer forma, não acho que isto terá sido considerado pela Academia Brasileira de Letras, mas uma resposta definitiva só terei quando estiver com o vocabulário oficial segundo a nova ortografia, que deve chegar dentro de uns três dias.
É curioso lembrar que automóvel é um híbrido (entre tantos), já que móvel é de étimo latino. A palavra é de origem inglesa ou francesa - automobile em qualquer uma dessas línguas. Em grego moderno diz-se αυτοκίνητο (lê-se aftoquínito). Se não percebeu, o quínito aí é o mesmo elemento que achamos em cinema, cinemática e cinestesia, tudo referente a movimento.
Em tempo: chegou hoje o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, onde aparece a grafia autoescola, sem nenhuma observação.
Thursday, March 19, 2009
Mentee
Yes, mentee is in the dictionary and it means a person guided by a mentor, but if you ask me, it's a badly formed word (and I will never use it). To me it should be mentoree (which I wouldn't use either), since the suffix -ee is normally appended to verb forms and the verb is mentor. The dictionary has a good explanation for this suffix: a suffix forming from transitive verbs nouns which denote a person who is the object or beneficiary of the act specified by the verb (addressee; employee; grantee); recent formations now also mark the performer of an act, with the base being an intransitive verb (escapee; returnee; standee) or, less frequently, a transitive verbattendee) or another part of speech (absentee; refugee). It doesn't say anything about the root of words, and ment- wouldn't be the root of mentor anyway, the whole word is its root.
Addition: yesterday I came across tutee in a book, which is also in the dictionary. I guess people are creating such words by taking off the suffix -or and adding -ee. I still don't like it, though.
Addition: yesterday I came across tutee in a book, which is also in the dictionary. I guess people are creating such words by taking off the suffix -or and adding -ee. I still don't like it, though.
Wednesday, March 18, 2009
Suit (cards) in Slavic languages
Czech has only one word, barva (believe it or not, from German Farbe), meaning color and suit (in cards). But the strange thing is that there are two colors as far as I can tell, red and black, and four suits: spades, diamonds, hearts and clubs. I wonder if this can't be confusing sometimes. But Czech isn't alone: Polish uses kolor for both color and suit, and Russian is similar, with масть for both suit and color. I wonder if Slavs get in quibbles more often than other nations when playing cards.
Tuesday, March 17, 2009
Entre + nominativo
A preposição entre herda o acusativo já exigido em latim com a forma inter. Entretanto, no Brasil é muito comum ouvir coisas como Não há mais nada entre eu e você em vez do correto Não há mais nada entre mim e você. Talvez o uso de eu neste contexto seja semelhante ao que discuti recentmente, em que eu passa a objeto do verbo na companhia de outro pronome ou substantivo, formando assim um objeto composto. A passagem para o nominativo, entretanto, é o padrão na nossa língua irmã, o espanhol, em que se recomenda entre yo y tú em vez de entre mí y ti. Vale lembrar que outras línguas neolatinas mantiveram o caso original, como o francês e o romeno.
Monday, March 16, 2009
Eu e I como objeto
No Brasil é comum aparecer o pronome eu como objeto quando faz parte de um objeto composto. Ela convidou eu e a minha mulher para almoçar. Fenômeno semelhante acontece em inglês: She invited my wife and I. O interessante é que (quase) ninguém procede da mesma forma quando o objeto é simples: Ela me convidou para almoçar. She invited me for lunch.
Sunday, March 15, 2009
Palavras pseudo-estrangeiras
Aqui na minha cidade e no meu Estado, e imagino em todo o Brasil, vê-se muito krep's, chopp, spagueti e quejandos. Eu me pergunto: por que tudo isso? A pessoa que escreve assim acha que de fato está escrevendo na língua original, muitas vezes sem saber qual é essa língua original? O inglês, devem pensar alguns, já que o que é estrangeiro, é inglês, e todo estrangeiro fala inglês. Krep's não é nem português nem francês, está no vácuo, assim como chopp, que não é nem português nem alemão, e spagheti, que não é nem português nem italiano. Ou se escreve na forma original (crêpes, Schoppen, spaghetti), ou de preferência, à portuguesa, já que a maioria dessas palavras já receberam as nossas vestes tupiniquins décadas atrás: crepes, chope, espaguete.
Outra coisa que me irrita é ver escritas palavras pseudo-arcaizantes como Corphus (nome de academia) em vez de Corpus (sabe-se que ph nas línguas europeias que têm esse dígrafo se pronuncia f) e Athus (nome de escola de inglês), supostamente "latim", só que em latim é actus. Por que não escrever no bom e velho português para assim se cometerem (será?) menos erros?
Outra coisa que me irrita é ver escritas palavras pseudo-arcaizantes como Corphus (nome de academia) em vez de Corpus (sabe-se que ph nas línguas europeias que têm esse dígrafo se pronuncia f) e Athus (nome de escola de inglês), supostamente "latim", só que em latim é actus. Por que não escrever no bom e velho português para assim se cometerem (será?) menos erros?
Saturday, March 14, 2009
Imensos
"Dizer «a cidade tem imensos jardins» em nada se relaciona com «a cidade tem jardins imensos», porque «imensos», na primeira frase, é um quantificador (correspondente a «muitos» jardins), mas, na segunda frase, «imensos» é adjectivo (equivalente a «grandes»). Aliás, os puristas rejeitam «imensos» como quantificador…"
Aqui no Brasil não me parece que essa intepretação seria possível, já que imensos não se usa como muitos (não que eu saiba, pelo menos). Tanto imensos jardins quanto jardins imensos significariam a mesma coisa, mas a primeira talvez seja mais literária que a segunda. Pelo comentário final, parece um uso bastante recente que surgiu em Portugal que muita gente ainda condena. No que depende de mim, não faria questão que isso cruzasse o Atlântico.
Aqui no Brasil não me parece que essa intepretação seria possível, já que imensos não se usa como muitos (não que eu saiba, pelo menos). Tanto imensos jardins quanto jardins imensos significariam a mesma coisa, mas a primeira talvez seja mais literária que a segunda. Pelo comentário final, parece um uso bastante recente que surgiu em Portugal que muita gente ainda condena. No que depende de mim, não faria questão que isso cruzasse o Atlântico.
Friday, March 13, 2009
Desprezar urina
Qual não foi o meu espanto e a minha incompreensão quando me perguntaram se a minha mulher já tinha desprezado a urina? Fiquei alguns segundos sem entender e perguntei se isso queria dizer se ela já tinha urinado no potinho que lhe tinham dado para fazer o exame, ao que se respondeu que era isso mesmo. Esse significado que lhe dão no meio laboratorial não aparece em nenhuma das acepções de desprezar, ainda que com um pouco de esforço se veja a relação. Não é problema meu se assim se comunicam entre si, já que é sabido que cada profissão, cada meio, tem seu jargão próprio, mas o que não acho certo é falar assim com o público, que não é obrigado a entender os usos que inventam. Além disso, desprezar a urina não me parece uma forma muito mais eufemística, muito mais indireta, de dizer urinar, já que o substantivo urina continua a ser usado. Enfim, essa frase hedionda não preencheu nenhuma lacuna na língua e só vem a confundir os não-iniciados.
Thursday, March 12, 2009
Copiocultura
É bom saber sobre a formação de palavras, isso pode salvar você de enrascadas de vez em quando. Ontem fui pedir uma guia para um exame laboratorial documentado pelo médico, cuja secretária escreveu copiocultura. Já tinha lido o que dizia o papel, copiocultura, o que me deixou intrigado. A moça do escritório que emite a guia procurou o código da bendita copiacultura no computador e naturalmente não achou, porque estava mal redigida a palavra. Eu disse que talvez fosse coprocultura, porque copro significa fezes em grego, o mesmo elemento que aparece em coprolalia, coprofobia, coprofagia e coprofilia. Sugeri à moça que procurasse coprocultura, e não é que apareceu o código do exame. Fiquei tão feliz que nem me preocupei mais por coprocultura ser um híbrido (metade grego, metade latim).
Wednesday, March 11, 2009
Carteirada
Para mim uma carteirada seria jogar uma carteira (de preferência da escola) na cabeça de alguém em sinal de raiva, mas descobri que não é isso. Carteirada significa
Tuesday, March 10, 2009
Futurismo
Além do lheísmo, do oísmo (de minha autoria até que se prove o contrário) e do gerundismo, agora é a vez de falar do futurismo, que aqui não tem nada a ver com projeções para o futuro. Chamo futurismo ao uso do futuro, pelo que tenho ouvido sempre com ir + infinitivo, quando não se quer dar uma resposta desagrádavel a algum pedido. Exemplo típico: Tem remédio para asma? - Hoje não vou ter.
Friday, March 6, 2009
Thursday, March 5, 2009
Gue, gui, que, qui
The new spelling rules affected my classes yesterday for the first time. I had to explain that gue, gui, que and qui have each two pronunciations (since we haven't used the ¨since January 1 anymore) and that the foreign learner can't know when to say them one way and when to say them another way. In the past I've only had to explain the intricacies of the x, now there's a bigger mess in the language, of which I felt a little ashamed as if it had been my fault.
Tuesday, March 3, 2009
Especial
The adjective especial has acquired a euphemistic sense in Brazil. If you talk about tamanhos especiais, that means the clothes are for heavier people, whereas crianças especiais are children with mental problems.
Monday, March 2, 2009
Epididymis
A student of mine taught me the word epididymis today. I like it the way it rolls off my tongue. It reminds me of those fabulous Mary Poppins' words. Its etymology is also interesting: epi means upon, above and didymous means twins, pair, which is a euphemistic way to refer to the it, if you know what I mean.
Sunday, March 1, 2009
Enxaguar a comida
Extraído de O Guardião de Mémorias, traduzido do inglês: No congelador, encontrou seis pacotes de biscoitos de chocolate com menta. Comeu um punhado, enxaguando-os com leite bebido diretamente na garrafa de plástico. Consigo ver o inglês por trás desta frase: washing it down with milk... Só que wash down não é enxaguar aqui e seria asqueroso se o fosse. Uma palavra mais apropriada teria sido regar.
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