Que besteira é esta do tal verbo add em português, que já vi um par de vezes? A última vez foi do meu próprio irmão, sangue do meu sangue, um homem barbado dos seus quarenta e dois, quarenta e três anos, não um adolescente cheio de espinhas, que saiu com esta: Pede pra ela add você, que verá. O fato de ser uma palavra estrangeira não é mais chocante, já que foram formados printar, bootar (ou butar), deletar, etc. no Brasil, mas o que mais espanta é que add não tem nenhuma das terminações verbais dos infinitivos portugueses (ar, er ou ir), sendo a primeira, ar, de longe a mais comum. Além disso, há tantos verbos que se podem e se usam no lugar, tais como acrescentar, adicionar, pôr, colocar, etc., com preferência para os dois primeiros. Que fosse no mínimo adar (ou addar, na minha opinião pior) se se teme pela sua imprescindibilidade. Será que não existe um pouco de bom senso nos usuários de português no Brasil? O verbo add é simplesmente um mostrengo que mexe com toda a estrutura da língua.
E olhem só o que lembrei: adir e sua conjugação
Word of the Day
beatitude | |
Definition: | Supreme blessedness or happiness. |
Synonyms: | blessedness, beatification |
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3 comments:
Alguém deu add nesse verbo, e delete numa parte da língua portuguesa.
Muito interessante!
Se fosse em Portugal, acho que teríamos a forma "addar" (com som "edar"), o que não seria muito melhor :(. Ainda assim, tenho ouvido mais "adicionar" do que qualquer "estrangeirice".
Na semana passada, quando perguntei a um grupo de crianças por que motivo preferiam dizer "carjacking" em vez de roubo de automóvel, responderam-me: "porque é mais fácil!"
Carjacking, que eu saiba, ainda não chegou ao Brasil.
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